A iniciativa, realizada pela Fundação Pedro Calmon (FPC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura (Secult), contou ainda com apresentações culturais e entrega do marco do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia
A cidade de Itaparica sediou, na segunda-feira (10), a 11° aula pública do projeto itinerante ‘Bahia: Memórias de Lutas e Liberdades’, em celebração do Bicentenário da Independência do Brasil travadas pelo povo baiano. A iniciativa, realizada pela Fundação Pedro Calmon (FPC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura (Secult), contou ainda com apresentações culturais, a entrega do marco do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia e atividades lúdicas da Biblioteca de Extensão (Bibex). A ocasião também foi marcada pela reabertura da biblioteca Juracy Magalhães Júnior.
A aula foi aberta ao público e contou com a presença de alunos dos colégios estaduais Jutahy Magalhães e João Ubaldo Ribeiro, e teve foco no papel fundamental que Itaparica, estrategicamente localizada em uma das extremidades da Baía de Todos-os-Santos, desempenhou no processo de Independência do Brasil na Bahia, especialmente durante os diversos conflitos que ocorreram durante o cerco à cidade de Salvador. Ao impedir o abastecimento das tropas portuguesas, a cidade garantiu a fragilidade dos soldados na linha de frente.
“É fundamental que a nossa população conheça e valorize esse legado, para que possamos compreender melhor a nossa identidade e construir um futuro baseado nos princípios de luta e liberdade que nos trouxeram até aqui. Estamos celebrando junto com o povo, trazendo esse ato simbólico, simbolizando a luta pela independência do nosso povo. A inauguração desse marco simboliza o fortalecimento da memória desse momento. As celebrações dos 200 anos de Independência têm o objetivo de alcançar 16 municípios baianos”, afirmou o secretário da Cultura, Bruno Monteiro.
O estudante Eliel, de 17 anos achou a experiência enriquecedora. “A gente aprendeu sobre a importância da nossa cidade e da Bahia no processo de independência do Brasil. É uma oportunidade de conhecer a história dos heróis e heroínas que lutaram pela nossa liberdade. É algo que me enche de orgulho e me inspira a lutar pelos meus ideais. Gostei muito de ter tido oportunidade de participar desse projeto”.
