Essa é a primeira qualificação a ser realizada pelo projeto social da empresa na Bahia, com iniciativas de capacitação feminina focadas em canteiro de obras
A Incorporadora Moura Dubeux inicia, em Salvador, um projeto voltado para a capacitação feminina em um de seus canteiros de obras, empoderando mulheres para protagonizarem o universo da construção civil. De 28 de agosto a 01 de setembro, a empresa vai formar a primeira turma de qualificação para os serviços de Carpintaria e Execução de Alvenaria para blocos de Concreto, uma oportunidade de aprender, dentro de uma obra, como funciona na prática conceitos trabalhados.
Em Salvador, a iniciativa faz parte do projeto MD Social, que visa qualificar pessoas para a possibilidade de ingressar ou voltar ao mercado de trabalho na construção civil, contribuindo para o empoderamento, inclusão social, autonomia, dignidade e novas perspectivas de futuro.
As alunas foram selecionadas com apoio do SENAC e da Associação MTA (Mulheres Trabalhadoras em Ação), além da parceria com IEJC – Instituto Engenheiro Joaquim Correia e ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland. Em Salvador, a ação da Moura Dubeux teve como base de inspiração o projeto Marias na Construção, da Secretaria Municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude.
Os cursos, com teoria e muita prática, têm carga horário de 24 horas e acontecerão no empreendimento Olhar Caminho das Árvores, obra em andamento da empresa.
“Na Moura Dubeux, acreditamos no poder da qualificação profissional como pilar fundamental para abrir portas no mercado de trabalho e com isso transformar vidas. O MD Social tem como propósito formar mão de obra na área da construção civil, trazendo acesso ao mercado de trabalho às pessoas que não tiveram ainda a oportunidade. O nosso objetivo é promover inclusão, equidade e acima de tudo dignidade. Há muitas placas nas obras, “precisa-se de pedreiros”, mas capacitar para uma oportunidade de emprego, quer seja na Moura Dubeux ou em qualquer outra empresa da construção civil é, sem dúvidas, uma ação pioneira”, explica Conceição Silva, gerente de crédito da Moura Dubeux e responsável pelo projeto MD Social.
O Diretor regional Fernando Amorim enfatiza: “É uma inciativa louvável porque a formação é teórica e muito prática com professores capacitados e engajados. Proporcionar qualificação para a comunidade que estamos inseridos é papel social. Após o treinamento, nosso objetivo é que os alunos estejam preparados para encarar de forma profissional o mercado de trabalho.”
“Nosso verdadeiro propósito é criar cada vez mais oportunidades para quem precisa e impactar positivamente a vida dessas pessoas. A construção civil é de fato, historicamente, constituída por homens, mas entendemos que as mulheres podem assumir esse desafio e assumir posições também no canteiro de obras. As mulheres fazem parte dessa nossa proposta e acreditamos que elas possam estar nas obras em qualquer função que elas desejarem. Estamos radiantes com esse número significativo de mulheres que toparam se aprimorar”, completa Eduarda Dubeux, diretora Comercial, de Marketing e de Experiência do Cliente.
Participação feminina
A atuação feminina na construção civil tem apresentado um crescimento gradual ao longo dos anos. Em 2018, o IBGE registrava aproximadamente 110 mil mulheres com empregos formais nesse setor, um número que aumentou em impressionantes 120% ao longo de uma década. Em 2020, o Painel da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, apontou um salto para 216 mil mulheres atuando na construção civil.
Essa crescente no número de trabalhadoras do setor tem duas raízes importantes: o empoderamento feminino no mercado e a necessidade de mão de obra do setor. Na Moura Dubeux, 40% do quadro de colaboradores do setor administrativo são mulheres e 40% de mulheres em cargo de gestão. Nos canteiros de obras, o número dobrou nos primeiros seis meses do ano.