O programa Marias da Construção deve oferecer mais de mil vagas no próximo ano. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22) pela secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude de Salvador (SPMJ), Fernanda Lordêlo, durante o fórum Mulheres na Construção Civil no Centro de Convenções de Salvador, na orla da cidade. O programa é realizado pela Prefeitura de Salvador, por meio da SPMJ, em parceria com o Senai Bahia.
O Marias na Construção tem impactado significativamente o número de mulheres beneficiadas. Só para se ter uma ideia, em 2021, 450 mulheres foram matriculadas. Para o ano que vem, a previsão de oferta é de 1.025 vagas, indicando um crescimento nas oportunidades proporcionadas pelo programa. O fórum aconteceu durante o Constru Nordeste, o primeiro grande encontro do setor da construção das regiões Norte e Nordeste do país.
Fernanda Lordêlo compartilhou a missão do projeto Marias na Construção, que visa promover a inclusão das mulheres no mercado de trabalho para fortalecer sua independência financeira. Ela destacou o reconhecimento internacional do programa, que recebeu prêmio da Unesco durante o 3º Fórum Mundial de Direitos Humanos em Buenos Aires, Argentina.
“Hoje o que a gente sinaliza aqui foi o quanto o Marias na Construção avançou, quanto tem sido importante para o mercado e para a economia local, e o quanto nós podemos avançar juntamente com as instituições parceiras. No Brasil, ainda temos um número reduzido de mulheres no setor da construção civil, mas ele está crescendo, e o nosso objetivo é que a mulher entenda que o lugar dela pode ser em todos os espaços, inclusive esse”, declarou Fernanda Lordelo.
Também presente no fórum, Arlene Vilpert, vice-presidente mulher do CIEB, destacou que o foco não é apenas sobre as mulheres, mas sobre oportunidades de negócios e trabalho. Ela apresentou dados do IBGE que mostram um aumento no número de mulheres na construção civil, de 109 mil em 2007 para 219 mil em 2018, com previsão de crescimento superior a 120% até 2024. “A gente tem um compromisso de cada vez mais ampliar esse cenário. A construção civil está buscando cada vez mais a mão de obra”, ressaltou Vilpert.
Moradora do bairro de Brotas, Cláudia Carvalho, de 46 anos, foi aluna do Marias da Construção. Hoje ela já está contratada na área e frisou a qualidade do programa. “Quando consegui a vaga no projeto Marias na Construção eu não acreditei. Esse curso, para mim, foi muito bom. Um curso de 60 dias. Aulas não só teóricas, como práticas também, no Senai”, contou.
“No meu currículo, esse curso agregou muito e abriu mais o meu conhecimento para a área, como pedreira. Começo a trabalhar em uma empresa no próximo mês. Muito gratificante representar as mulheres por essa oportunidade que eu tive”, continuou Cláudia.
O programa Marias da Construção deve oferecer mais de mil vagas no próximo ano. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22) pela secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude de Salvador (SPMJ), Fernanda Lordêlo, durante o fórum Mulheres na Construção Civil no Centro de Convenções de Salvador, na orla da cidade. O programa é realizado pela Prefeitura de Salvador, por meio da SPMJ, em parceria com o Senai Bahia.
O Marias na Construção tem impactado significativamente o número de mulheres beneficiadas. Só para se ter uma ideia, em 2021, 450 mulheres foram matriculadas. Para o ano que vem, a previsão de oferta é de 1.025 vagas, indicando um crescimento nas oportunidades proporcionadas pelo programa. O fórum aconteceu durante o Constru Nordeste, o primeiro grande encontro do setor da construção das regiões Norte e Nordeste do país.
Fernanda Lordêlo compartilhou a missão do projeto Marias na Construção, que visa promover a inclusão das mulheres no mercado de trabalho para fortalecer sua independência financeira. Ela destacou o reconhecimento internacional do programa, que recebeu prêmio da Unesco durante o 3º Fórum Mundial de Direitos Humanos em Buenos Aires, Argentina.
“Hoje o que a gente sinaliza aqui foi o quanto o Marias na Construção avançou, quanto tem sido importante para o mercado e para a economia local, e o quanto nós podemos avançar juntamente com as instituições parceiras. No Brasil, ainda temos um número reduzido de mulheres no setor da construção civil, mas ele está crescendo, e o nosso objetivo é que a mulher entenda que o lugar dela pode ser em todos os espaços, inclusive esse”, declarou Fernanda Lordelo.
Também presente no fórum, Arlene Vilpert, vice-presidente mulher do CIEB, destacou que o foco não é apenas sobre as mulheres, mas sobre oportunidades de negócios e trabalho. Ela apresentou dados do IBGE que mostram um aumento no número de mulheres na construção civil, de 109 mil em 2007 para 219 mil em 2018, com previsão de crescimento superior a 120% até 2024. “A gente tem um compromisso de cada vez mais ampliar esse cenário. A construção civil está buscando cada vez mais a mão de obra”, ressaltou Vilpert.
Moradora do bairro de Brotas, Cláudia Carvalho, de 46 anos, foi aluna do Marias da Construção. Hoje ela já está contratada na área e frisou a qualidade do programa. “Quando consegui a vaga no projeto Marias na Construção eu não acreditei. Esse curso, para mim, foi muito bom. Um curso de 60 dias. Aulas não só teóricas, como práticas também, no Senai”, contou.
“No meu currículo, esse curso agregou muito e abriu mais o meu conhecimento para a área, como pedreira. Começo a trabalhar em uma empresa no próximo mês. Muito gratificante representar as mulheres por essa oportunidade que eu tive”, continuou Cláudia.