Pesquisa exclusiva traz as percepções das angústias e comportamento de mães com crianças de até 3 anos
Uma pesquisa encomendada por Weleda — marca suíça referência em medicamentos antroposóficos e cosméticos naturais sustentáveis — e realizada pela MindMiners analisou o comportamento das mães em relação aos filhos, desde os cuidados diários até preocupações com a saúde.
De acordo com o estudo, gripes e resfriados são a segunda maior preocupação em relação à saúde dos filhos (68%). O maior cuidado é com a alimentação (70%) das crianças e, em terceiro lugar, em relação ao sistema imunológico (57%).
A análise contou com 120 mães de crianças que frequentemente ficam gripadas — mais de quatro vezes ao ano. Essas mulheres têm mais de 25 anos, são das classes A/B e são moradoras de todas as regiões do Brasil. Entre elas, 68% trabalham, 63% dos filhos vão para a creche ou escola, 18% estudam e 16% são donas de casa. Ao serem questionadas sobre a divisão de cuidados, 61% compartilham com o pai da criança ou a outra mãe e 15% não dividem a tarefa com ninguém.
As mães que mais se preocupam com a gripe e o resfriado são também:
- as que mais cuidam da própria saúde mental;
- as que mais se preocupam no geral;
- as que os filhos sofrem mais no inverno e na volta às aulas;
- as que a gripe e o resfriado mais afetam elas mesmas e seus filhos
Segundo o levantamento, 83% delas afirmam que o inverno é a época em que as crianças ficam mais gripadas ou resfriadas. O fato de os filhos dormirem mal (70%) e comerem pior (63%) são as principais consequências da gripe e do resfriado.
A pressão em relação à maternidade é notável. As crianças doentes influenciam o próprio bem-estar das mães: 60% delas afirmam que não dormem bem ou não dormem nada, 60% ficam preocupadas de os sintomas dos filhos complicarem e 58% se sentem mais sobrecarregadas.
Observou-se que a preocupação é o sentimento que mais aparece nas mães (78%) como consequência da gripe ou resfriado das crianças — principalmente entre as mulheres com mais de um filho. O cansaço vem em segundo lugar. A família também se sente sobrecarregada nessa fase, principalmente entre as mães que trabalham.
O fato de as crianças dormirem mal (70%) e comerem pior (63%) são as principais consequências das gripes e resfriados para os pequenos; 55% deles ficam irritados e cansados durante o dia.
Tratamento e prevenção
É consenso entre as mães a preocupação em construir a imunidade dos filhos — 80% consideram muito importante. Quatro formas de desenvolver a defesa no organismo se destacaram na pesquisa: vacinação em dia (78%), alimentação variada e saudável (78%), ambiente limpo (68%) e rotina de sono adequada (59%).
A principal estratégia de prevenção da gripe e do resfriado é reforçar o cardápio com alimentos que estimulam o sistema imune (64%). Já o tratamento é feito com lavagem nasal (76%), analgésicos (63%), antitérmicos (59%) e inalação (58%).
Segundo a pesquisa, 48% das mães entrevistadas utilizam medicamentos naturais para tratar a gripe e o resfriado dos filhos; 28% os ministram para prevenção. Entre as entrevistadas, 83% afirmaram que dariam um medicamento natural para combater a gripe e o resfriado dos filhos.
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