A Maersk, um dos maiores armadores do mundo, anunciou a retomada do serviço UCLA via Tecon Salvador a partir de março. Uma boa notícia para o mercado exportador e importador.
A Bahia segue despontando como provedora de soluções logísticas de destaque para a cadeia do comércio exterior. A partir de março, o terminal de contêineres do Porto de Salvador, Tecon Salvador, terá a oferta de navios semanais ampliadas para atender ao mercado de exportação e importação com escalas na América Central e nos EUA. Com o retorno do serviço da Maersk, um dos maiores armadores do mundo, o terminal baiano passa a ter quatro serviços que escalam os principais portos destas regiões.
De acordo com Demir Lourenço, diretor-executivo do Tecon Salvador, uma série de vantagens competitivas contribuíram para a retomada do serviço UCLA. “São estratégias que vão desde a fuga dos atuais gargalos em outros portos e que passam também pela boa receptividade das especificidades que o terminal baiano oferece, como a localização estratégica, dada a infraestrutura que oferecemos e as condições naturais privilegiadas da Baía de Todos-os-Santos, com excelentes condições de acesso marítimo e rodoviário. Em termos de eficiência operacional, atingimos recentemente 118 movimentos por hora (operação em um único navio). Esta performance é reflexo da atual infraestrutura e equipe que dispomos a partir dos investimentos realizados, os quais ampliaram a disponibilidade de berço de atracação, consolidando Salvador enquanto alternativa de grande valor para o desenvolvimento da cadeia de suprimentos nacional”, destaca.
O Tecon Salvador é uma das instalações mais competitivas na América do Sul no atendimento a contêineres, cargas a granel e de projetos break bulk, e possui características bastante vantajosas, únicas entre os portos das regiões Norte e Nordeste, a exemplo das condições naturais de navegabilidade e acesso exclusivo a caminhões, que saem da BR324 e seguem pela via expressa, parando dentro do Porto sem interferir nas vias da cidade. O terminal segue sendo líder regional nas operações de longo curso, modalidade de navegação com escalas em portos de mais de um país, sendo responsável por 41% da movimentação de contêineres do comércio exterior da região Nordeste.