A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) sediou, nesta terça-feira (22), um encontro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), com vistas a discutir o apoio da gestão estadual ao projeto de implementação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP), no âmbito do SUS.
Segundo a coordenadora Núcleo de Cuidados Paliativos da Sesab, Karoline Apolônia, a Bahia é um dos estados que se posicionou favorável a receber o projeto, que consiste em uma articulação entre o Hospital Sírio Libanês e o Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
“Há uma articulação política entre Estado e município, então isso tem sido bastante interessante e rico. Entrou SAMU, UPA, Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) e três grandes hospitais vinculados ao Estado, HGE, ICON e o CICAN”, destacou a coordenadora, explicando que a iniciativa, que envolverá dez serviços de saúde, iniciará um treinamento e planejamento de ação para criar instrumentos que facilitem a implementação da Política Nacional de Cuidados Paliativos.
“A Bahia é um estado diferente dos outros do país. Como a gente foi o pioneiro na gestão pública centralizada, eu acredito que essa é uma oportunidade que vai além do próprio projeto. Então, a gente vai conseguir pegar esse projeto e tentar multiplicar ele já em rede, de uma forma mais facilitada, porque a gente já consegue fazer dessa forma por conta da articulação e por conta desse interesse que o Estado da Bahia tem em reduzir o sofrimento humano, até muito antes de outros estados brasileiros”, avaliou Karoline Apolônia.
Consultora responsável pelo projeto na macrorregião da Bahia, a médica Manuele Alencar salientou que o projeto não consiste na política em si, mas que se trata de “um instrumento pelo qual o Ministério da Saúde está buscando a implementação, de fato, da política em todo território nacional”.
Segundo a médica, o evento desta terça-feira (22) marca o início da articulação, com vistas a levar informações aos profissionais envolvidos na iniciativa. “Esse é um momento muito importante, porque é o momento da gente embarcar as pessoas nesse projeto, a gente explicar o que é ele, qual é o objetivo, e mostrar a importância da participação das pessoas”, pontuou Alencar, lembrando que os participantes do encontro serão as pessoas encarregadas de executar o projeto no Estado.
“Eles vão ser referências nos serviços, vão ser as pessoas que vão ser procuradas para tirar dúvidas sobre o projeto. Então, são a nossa presença de fato como projeto nos serviços. Nós, como consultores, não vamos conseguir estar em todos os serviços, então esse momento é muito para que as pessoas se reconheçam nesse lugar e de fato estabelecer essas parcerias”, explicou.