Couna Arquitetura estreia na CASACOR SC 2025 com a“Nuoca Semente ModuLar”​

Escritório​ de arquitetura catarinense provoca a pensar numa nova forma de habitar o tempo,​ o espaço e a natureza

Foto: Fernanda Serra

Estreando​ na CASACOR/Santa Catarina 2025, o escritório Couna Arquitetura (couna.arq),​ com sede em Laguna, apresenta o ambiente Nuoca Semente ModuLar,​ uma célula arquitetônica leve, nômade e regenerativa, pensada para um novo​ tempo. O lançamento ​do projeto para o mercado será na mostra catarinense, que segue em cartaz até o dia​ 09 de novembro, em Florianópolis

Fruto de uma pesquisa profunda em construção sustentável, a Nuoca representa uma síntese entre tecnologia e ancestralidade. Com 80% de sua composição feita em madeira e bambu – matéria-prima fornecida pela Morada Eco -, a casa é montada em estrutura modular off-site e conecta o morar contemporâneo à paisagem natural.

Foto: Fernanda Serra

Inspirados​ ​p​elas culturas tupi-guarani, orientais e escandinavas, os arquitetos à frente do​ escritório referência em construção modular e biofílica no Sul do país, Egvar Hermann e Guilherme Pegorara, propõem uma estética miscigenada denominada​ de Tupi-Japandi. Segundo a dupla, o termo significa ​o equilíbrio da leveza do essencial ​c​om o acolhimento sensorial. 

Foto: Fernanda Serra

Funcional e simbiótico​​ com a natureza, o ambiente de 44,4m² abriga duas pessoas com conforto e proporciona uma conexão com o entorno. Mais do que arquitetura, a Nuoca é encarada pelos seus criadores como uma semente, literalmente. Além do contorno da estrutura em ​formato de grão, o que está em xeque é a mudança na forma de construir e viver.

Foto: Fernanda Serra

A ideia do projeto nasceu numa competição internacional de micro habitações. A partir daí, ​evoluiu em protótipos construídos e cursos de capacitação em “wood frame” até chegar a atual versão ​a​presentada em primeira mão pelo ​Couna Arquitetura​.​

Foto: Fernanda Serra

Na CASACOR/SC, a Nuoca chega como um produto arquitetônico com alma, pronto para seguir seu destino após a mostra, migrando para uma paisagem real de Santa Catarina​. ​Entre praias ou montanhas, levando com ela seu manifesto de sustentabilidade, circularidade e poética do habitar.

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