Living Sopro: Andressa Venturini apresenta na CASACOR SC as possibilidades reais de um apartamento que será construído em Florianópolis

Foto: Mariana Boro

As oportunidades de observar o novo, entender as tendências e suas aplicações nos mais diferentes espaços são inúmeras durante a CASACOR Santa Catarina. Nesta edição, a arquiteta Andressa Venturini apresenta um ambiente que vai além das escolhas e do conceito. Ao criar o Living Sopro, ela permite aos visitantes a visualização da planta original de um dos apartamentos que serão erguidos pela Dimas Construções onde a mostra está sediada, o Ex-parque Gráfico da NSC, em Florianópolis.

“Uma consideração importante a destacar sobre o Living Sopro é que ele vai além de um projeto de interiores. É uma reflexão sobre o modo como habitamos e nos relacionamos com nossos espaços. Em um mundo cada vez mais acelerado e digital, o Sopro nos convida a desacelerar, a valorizar o silêncio, a leveza e a presença plena”, destaca Andressa.

Foto: Mariana Boro

Ao projetar um espaço exatamente como aquele que será realmente habitado, Andressa reforça a funcionalidade como condição essencial para um living fluido e descomplicado que se molda a múltiplos usos. É um lugar para conversar, ler, ouvir música, respirar. A disposição do mobiliário favorece a circulação do olhar, da luz e das pessoas e a integração entre áreas reflete a ideia de continuidade e transição suave, como o próprio sopro que o nome evoca.

Neste mobiliário solto constam designers renomados como Jader Almeida, Domingos Tótora e Guilherme Wentz, agregando valor artístico e design contemporâneo ao living. Suas peças complementam a atmosfera fluida, confortável e sofisticada, harmonizando-se com o conceito de leveza e sensibilidade do ambiente. Outro ponto de atenção, são as obras da artista e ceramista Mitushi.

Foto: Mariana Boro

Sem alterar ou mascarar a estrutura base, o ambiente se apoia nela como parte essencial do conceito de um espaço real e possível. A planta foi respeitada em sua essência com escolhas que exploram fluidez, luz e respiro, mantendo a funcionalidade que será exigida no uso cotidiano.

Foto: Mariana Boro

Além disso, o projeto reforça a importância da arquitetura afetiva, incorporando elementos que remetem à história e memórias do morador. Um exemplo claro é a biblioteca, que evoca a infância da autora do projeto, trazendo aconchego e uma conexão emocional profunda com o espaço. 

Foto: Mariana Boro

“Essa dimensão afetiva ajuda a criar lares que não são apenas funcionais, mas verdadeiros refúgios para o corpo e a alma”, finaliza a arquiteta.

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