
No ritmo acelerado da vida contemporânea, o lar se torna um espaço de pausa e respiro. A arquitetura nacional mostra que é possível criar ambientes sensoriais, elegantes e acolhedores a partir de materiais genuínos e carregados de identidade. Madeira, palhinha, pedra natural, cerâmica artesanal e tecidos como o algodão cru compõem o centro dessa proposta, que une conforto tátil, estética refinada e um jeito descomplicado de viver, profundamente enraizado na cultura do país.
Para o arquiteto da incorporadora curitibana GT Building, Fabio Lima, a brasilidade vai além da estética: “Ela se revela na integração com a natureza, nas texturas que refletem a diversidade do território e na valorização do artesanal. É o equilíbrio entre o sofisticado e o simples, capaz de criar espaços que acolhem, convidam e contam histórias”, afirma.
Materiais com alma brasileira
Entre os elementos mais representativos dessa linguagem, o arquiteto destaca a madeira maciça e os painéis ripados, que transmitem calor e proximidade com o natural. A palhinha e fibras como rattan e bambu evocam leveza e ventilação visual, enquanto a cerâmica artesanal e os azulejos pintados à mão acrescentam cor, memória e regionalidade. Já os tecidos crus, como algodão e linho, oferecem suavidade ao toque e fluidez.
Para completar, a vegetação tropical — com espécies como samambaias, costela-de-adão e palmeiras — reforça o vínculo com a natureza, seja em jardins, vasos ou traduzida em estampas e texturas.No ritmo acelerado da vida contemporânea, o lar se torna um espaço de pausa e respiro. A arquitetura nacional mostra que é possível criar ambientes sensoriais, elegantes e acolhedores a partir de materiais genuínos e carregados de identidade. Madeira, palhinha, pedra natural, cerâmica artesanal e tecidos como o algodão cru compõem o centro dessa proposta, que une conforto tátil, estética refinada e um jeito descomplicado de viver, profundamente enraizado na cultura do país.
Para o arquiteto da incorporadora curitibana GT Building, Fabio Lima, a brasilidade vai além da estética: “Ela se revela na integração com a natureza, nas texturas que refletem a diversidade do território e na valorização do artesanal. É o equilíbrio entre o sofisticado e o simples, capaz de criar espaços que acolhem, convidam e contam histórias”, afirma.
Materiais com alma brasileira
Entre os elementos mais representativos dessa linguagem, o arquiteto destaca a madeira maciça e os painéis ripados, que transmitem calor e proximidade com o natural. A palhinha e fibras como rattan e bambu evocam leveza e ventilação visual, enquanto a cerâmica artesanal e os azulejos pintados à mão acrescentam cor, memória e regionalidade. Já os tecidos crus, como algodão e linho, oferecem suavidade ao toque e fluidez.
Para completar, a vegetação tropical — com espécies como samambaias, costela-de-adão e palmeiras — reforça o vínculo com a natureza, seja em jardins, vasos ou traduzida em estampas e texturas.

Do it yourself com um estilo sensorial acessível
Trazer brasilidade para a decoração não exige grandes reformas. Pequenas soluções podem transformar o ambiente de forma simples e econômica:
- Painéis ripados podem revestir paredes ou cabeceiras, em versões prontas de fácil instalação.
- A palhinha natural pode aparecer em portas de armário ou até em quadros decorativos.
- Tecidos aplicados como revestimento de parede oferecem conforto acústico e visual.
A cerâmica artesanal pode marcar presença em detalhes da cozinha e do banheiro, ou ainda como adornos na sala. - Tintas com efeito de cal ou terra crua acrescentam textura suave e sensação de acolhimento às paredes. O uso pontual de cores que remetem à brasilidade e à tropicalidade também é bem-vindo.
Como compor sem sobrecarregar
Para quem busca um ambiente calmo e sofisticado, Fabio recomenda começar com uma base neutra — em tons de areia, off-white ou cinza claro. “Adicione apenas dois ou três elementos naturais. Madeira clara, algodão cru e pedra são uma combinação infalível para criar elegância sem excessos”, orienta o arquiteto.
Essa abordagem dialoga diretamente com o conceito do empreendimento Casa Jobim, que é um exemplo ideal de decoração com alma brasileira. Inspirado no modernismo nacional e na poética da Bossa Nova, o projeto utiliza materiais naturais, texturas leves e elementos biofílicos para evocar o estilo carioca com sofisticação e identidade autenticamente brasileira.
Replicando o espírito da casa brasileira em qualquer cidade
O lifestyle descontraído das casas litorâneas pode ser transportado para apartamentos urbanos e até para cidades de clima frio. O segredo está na atmosfera sensorial: “A madeira aquece, a palhinha filtra a luz, a cerâmica traz memórias afetivas. Essa ‘bossa’ não é apenas visual — ela alcança os sentidos: tato, olfato e até audição”, explica Fabio.
Para alcançar esse efeito, vale apostar em luz quente e difusa, plantas de folhagem larga, mantas e tecidos crus, tapetes de fibras, objetos artesanais com identidade local e peças de design autoral. O mobiliário deve seguir linhas simples, deixando que as texturas se destaquem e transformem o espaço em um ambiente acolhedor, elegante e, sobretudo, com alma brasileira.
“Mais do que uma tendência estética, o uso de materiais genuínos e artesanais traduz uma filosofia de vida: desacelerar, valorizar o feito à mão, acolher. Nesse sentido, o design de interiores se torna uma extensão do modo brasileiro de habitar — com calor humano, simplicidade refinada e aquela descontração elegante que só o Brasil sabe expressar”, finaliza o arquiteto.