A profissional Juliana Meda assina o ambiente.
O espaço de Juliana Meda para a Mostra é atmosférico – um refúgio onde o tempo desacelera e o silêncio se torna matéria-prima. A escultura de Kyria Oliveira, em tom terroso, opera como pausa: suspensa entre arquitetura e ar, ela ancora o olhar e pausa a pressa de quem passa.
Móveis com traços orgânicos, mesas que funcionam como pequenos respiros, tecidos crus, cerâmicas artesanais e superfícies minerais compõem uma partitura tátil onde o olhar repousa e o corpo desacelera. “Quis materializar o ar”, diz Juliana. E conseguiu.
O espaço é leve, poroso, quase inaudível. “A arte”, ela afirma, “não vem depois – nasce junto”. E isso se sente em cada centímetro do projeto, que não impõe, mas revela. Ao atravessar o ambiente, o visitante entra num outro tempo: algo mais interno, onde o vazio também fala e onde a beleza não ostenta, mas permanece.
Confira algumas imagens do ambiente:


