Seminário discute enfrentamento à violência contra a mulher em Salvador

Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

Profissionais da rede municipal de saúde e integrantes da rede de proteção a mulheres de Salvador participam do Seminário de Atenção a Mulheres em Situação de Violência da capital baiana. A atividade teve início nesta quarta (9) e segue até esta quinta-feira (10), no auditório do Ministério Público da Bahia (MP-BA), em Nazaré. O evento integra a programação do Agosto Lilás, campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra o público feminino.

A iniciativa é realizada em parceria entre as secretarias municipais de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), da Saúde (SMS) e de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) e o MP-BA. Na ocasião, estão sendo esclarecidos temas como o atendimento à saúde de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, e o papel dos Centros de Referência de Atenção à Mulher.

Também há debates e mesas temáticas que tratam sobre o papel das instituições na proteção de mulheres em situação de violência e palestras sobre violência sexual contra mulheres e na perspectiva jurídica, aborto previsto em lei e a notificação compulsória da violência em unidades de saúde.

A titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, destacou a importância de preparar os profissionais de saúde atuantes na rede de proteção para melhor atender as vítimas. “Quando trazemos o sistema de saúde para este tema é porque, muitas vezes, essas mulheres que sofrem violações têm como porta de entrada a saúde do município. Articulamos esse seminário para criar protocolos e procedimentos mais eficazes para que essas mulheres sejam direcionadas para locais adequados. Quanto mais atores estiverem capacitados quanto a utilização dos serviços, melhor”, esclareceu a gestora.

De acordo com a promotora do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres do MP-BA (Nevid), Sara Gama, a parceria estabelecida com a Prefeitura fortalece as ações articuladas de combate à violência contra a mulher na cidade. “A rede precisa estar junta e coesa para atuar de forma unificada onde o trabalho de um repercute no trabalho do outro, e todo esse trabalho repercute de forma positiva na sociedade”, completou.

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