Sistema indicado para proteção de lajes e coberturas está entre os mais utilizados no Brasil
O projeto de impermeabilização é, sem dúvidas, um dos mais importantes em uma obra. Dependendo de sua qualidade, o edifício tem alta ou baixa durabilidade, além de pouca ou muita manutenção e custo. Um dos materiais mais utilizados no Brasil é a manta asfáltica, sendo aplicada com asfalto quente ou maçarico.
Durante o 15º Simpósio Brasileiro de Impermeabilização, realizado pelo IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização, um dos trabalhos premiados teve como tema “Influência da umidade do substrato na aderência de sistemas de impermeabilização com manta asfáltica aderida a maçarico”. Foi apresentado pela engenheira Maressa Menezes, que mostrou os resultados de experimentos feitos com mantas asfálticas em estruturas com diferentes índices de umidade.
Se comparado o sistema de aplicação de mantas asfálticas com maçarico, que é predominante no país, em relação ao de asfalto quente, o que se observa é que este primeiro oferece menor risco de acidentes de trabalho, há um número reduzido de trabalhadores envolvidos (logo, com custo mais baixo), menor tempo de aplicação e menos sujeira. O uso de mantas asfálticas é indicado para áreas como coberturas, lajes movimentadas, caixas de água, piscinas e reservatórios, sacadas, jardineiras, entre outros.
Para este serviço, é necessário antes regularizar a superfície com caimento mínimo de 1% em direção aos pontos de escoamento de água e, em seguida, aplicar o primer, que prepara a base para melhor aderência da manta. Utilizando um maçarico, tanto a estrutura quanto o material asfáltico devem ser muito bem aquecidos, de modo a garantir que eles “grudem” um no outro. É importante lembrar que as emendas devem ser feitas com sobreposição de 10 cm, evitando assim possíveis problemas de infiltração. Para resultado e proteção ainda melhores, dependendo do tamanho e tipo de área que está sendo impermeabilizada, é indicado fazer uma camada dupla no mesmo sentido da primeira, intercalando as emendas.
Como todo processo, para atingir sua máxima eficiência e durabilidade de 20 anos, alguns cuidados são exigidos. A mão de obra deve ser especializada e instruída, pois um mínimo erro não reparado pode comprometer a impermeabilização. Verificar a intensidade da chama do maçarico é fundamental, pois a mesma pode danificar a manta, diminuindo sua espessura e, consequentemente, sua vida útil e desempenho. Além disso, há tipos de mantas adequados para cada tipo de estrutura, portanto, é necessário o conhecimento prévio do material antes de aplicá-lo.
O IBI recomenda sempre a contratação de empresas habilitadas que tenham em seus quadros profissionais realmente habilitados para definição, manuseio dos sistemas e execução dos serviços de impermeabilização. O IBI, como instituição de referência no setor, disponibiliza no seu site a relação das empresas aplicadoras associadas, com grande atuação junto ao exigente e dinâmico mercado da construção civil sendo, portanto, dirigidas por pessoas capacitadas em relação às normas brasileiras e às técnicas de aplicação da impermeabilização.
Sobre o IBI Brasil:
O IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização foi fundado em abril de 1975. É uma entidade técnica sem fins lucrativos, que tem como finalidade principal o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e do mercado de produtos químicos voltados para construção civil. Para tanto, promove ações e parcerias com institutos de pesquisa; órgãos públicos; projetistas e universidades. É administrado por um Conselho Deliberativo, eleito pelos sócios, com mandato de dois anos. Congrega em seu quadro sócios beneméritos, fundadores, fabricantes, aplicadores, distribuidores e revendedores de produtos impermeabilizantes e químicos voltados a construção civil.
Fonte: Mafer Comunicação