Construção civil eleva a qualidade de vida da população

Matéria publicada na versão impressa da revista Sacada

Foto: Carlos Augusto

A indústria da construção é um importante gerador de emprego em Feira de Santana, cidade que nos últimos anos passou por um processo de expansão imobiliária e tem recebido investimentos diversos na área de infraestrutura, loteamentos privados, e do programa federal Minha Casa Minha Vida. Conforme dados do Ministério do Trabalho (CAGED) sobre o fluxo de emprego na Construção Civil em Feira, em dezembro de 2012 o saldo de 1.309 trabalhadores formais no setor respondeu a um crescimento de 14,4 % considerando-se os últimos 12 meses. O setor tem contribuído positivamente com a economia e a qualidade de vida da população feirense. No segmento imobiliário, estão aquecidos nichos diferentes de mercado: o de habitação social, de imóveis econômicos e de alto padrão, e também loteamentos em áreas de expansão da cidade.

Feira de Santana é o principal centro urbano, econômico, industrial e comercial do interior da Bahia e está entre os principais da Região Nordeste. Sua localização estratégica, no maior entroncamento rodoviário do Norte/Nordeste, atrai investimentos importantes que contribuem para a valorização da cidade e dos municípios da região. O setor da construção civil, na cidade, fica atrás, em termos de importância econômica, do de Serviços, Comércio e Indústria, mas tem uma importância fundamental. Dados de 2011 do Ministério do Trabalho (RAIS) apontam que a construção civil abrigava 8,4% da força de trabalho feirense. Conforme a RAIS, Feira ocupava o quarto lugar em geração de emprego no setor naquele ano, atrás de Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas.

Condomínios industriais, residenciais, centros comerciais, condomínios do Minha Casa Minha Vida e intervenções viárias estão entre os negócios que geram emprego e contribuem para uma cadeia da construção ativa na Princesinha do Sertão. Temos enfrentado nos últimos anos o desafio de qualificar mão de-obra para que atuem em nossas obras, capacitar trabalhadores para permanecerem atualizados no mercado e também manter o mercado ativo e dinâmico.

Para isso, temos que estar atentos a questões importantes e garantir um debate transparente e amplo com todos os elos da sociedade para impedir que haja entraves a este processo em andamento. Exemplo disso foi o projeto de lei que propõe o limite de 10 andares para prédios localizados dentro do Anel de Contorno sem nenhum embasamento técnico. Estas questões devem ser discutidas com a sociedade e setores envolvidos, tento em vista a expansão urbana e o desenvolvimento sustentável da segunda maior cidade baiana.

A apenas 108 quilômetros da capital, Feira de Santana que no último dia 18 de setembro completou 180 anos em franca expansão urbana, é um importante polo comercial do Estado no segmento imobiliário e está entre as cidades que têm mais imóveis em construção após Salvador, com poucos terrenos disponíveis para construir no anel de contorno e o surgimento de novas áreas que estão valorizando a cidade. Considerando-se a representatividade da Construção Civil da Bahia, Feira, em 2011, estava em quarto lugar, com 5,8% dos negócios, atrás de Salvador (48,1%), Camaçari (9,5%) e Lauro de Freitas (6,2%).

O boom registrado nos últimos anos já começou a se ajustar, mas ainda assim é possível manter investimentos e crescimento, pois há grande demanda por imóveis nos diferentes nichos de mercado e o país vive um momento de incentivo ao crédito imobiliário, que movimenta positivamente este segmento da construção.

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