Educação para por a mão na massa

Franquia da Concretta, em Feira, investe em profissionalização de trabalhadores da construção civil 

Foto: Sacada

O mercado da construção civil é um dos que mais cresce no país, e em Feira de Santana a realidade do canteiro de obras segue esses índices. Entretanto, um ponto a se observar nesse setor tão promissor é a qualificação dos seus trabalhadores, visto que a falta de profissionais que tenham o nível de conhecimento satisfatório em suas áreas de atuação traz diversos prejuízos, pois penaliza, de certa maneira, os projetos.

Intencionando transformar esse cenário, a escola de profissionalização Concretta veio como alternativa para os atuais e futuros trabalhadores da construção civil. Estabelecida em todo o Brasil, a franquia estipula expandir sua atuação e, em 2017, alcançar 300 escolas, profissionalizando mais de 1,5 milhões de alunos em todo o país.

Em Feira, a unidade instalada no segundo semestre de 2014, já conta com 250 alunos distribuídos em nove turmas nos cursos disponíveis, como Instalador Hidráulico, Pintor de Paredes, Instalador de painéis acartonados, Mestre de Obras, Instalador de Pisos e Azulejos, Eletricista+NR10 e NR35.

Melina Melo, sócia da escola, informa que, ao analisar o cenário feirense percebeu potencialmente essa necessidade de profissionalização do mercado. “Entramos em contato com construtoras, através de seus RHs, e vimos que a grande dificuldade era a capacitação profissional da mão de obra. Decididos a modificar essa situação, trouxemos a Concretta como um espaço propício para transformar as perspectivas dos trabalhadores”, afirma.

Contando como laboratório de salas práticas, o currículo contabiliza 50% de aula teórica e prática. Os cursos são no horário noturno e diurno aos sábados. Quanto ao corpo docente, são engenheiros civis com experiência prática nos cursos lecionados, que, para admissão, seguiram o padrão da franqueadora durante o processo seletivo.

Além de aulas regulares, os alunos participam de ciclo de palestras, como motivacionais e postura no trabalho. Também são contemplados com minicursos apresentados por parceiros, como Deca, Tigre, Votorantim, que visam agregar conhecimento.

Sobre as perspectivas de mercado, Melina fala com otimismo, embora verifique alguns vícios pertinentes de costumes. “Em Feira, as pessoas ainda têm dificuldades em entender a importância da capacitação profissional, em entender que investir dinheiro em estudo vale muito a pena. Mas vemos que o mercado é muito promissor, e mesmo que isso seja cultural, nada como o desafio de transformar essa realidade”, avalia.

Foto: Sacada

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