Nascidos entre 1990 e 2010, investem em imóveis em busca de uma vida mais equilibrada
eguro. Marcados por uma série de instabilidades políticas e econômicas, pessoas entre 20 e 33 anos estão mais dispostas a investir da casa própria em busca do equilíbrio financeiro. Segundo uma pesquisa da Comscore (consultoria norte-americana de análise de dados), 73% dos jovens de 18 a 24 anos afirmaram que gastam dinheiro com mais cuidado do que costumavam fazer e 19% desejam investir na casa própria.
Esse é o caso de Natan Falavigna dos Santos, 33 anos, personal trainer, que comprou o primeiro apartamento no MUDA WF, empreendimento da incorporadora Weefor, entregue em agosto de 2023. Natan queria investir o dinheiro em algo que seria seu. “Me sinto mais seguro dessa forma do que se fosse alugar, sem ter a garantia do proprietário, já que ele pode rescindir o contrato de locação e pedir o imóvel ou até mesmo aumentar o valor do aluguel a ponto de me prejudicar financeiramente”.
Apenas nesse empreendimento a incorporadora contabiliza mais de 25% dos compradores entre 20 e 33 anos. Por isso, realizou uma parceria com o Atelier 1901 (incubadora de arquitetos e urbanistas recém-formados), oferecendo um projeto completo de arquitetura de interiores personalizado. “A Geração Z é mais cuidadosa com dinheiro, por isso buscamos uma alternativa que conversasse com a realidade dos nossos compradores e oferecesse um atrativo extra na venda do MUDA WF”, explica a CEO da Weefor, Maria Eugenia Fornea.
Dos mais de 20 projetos realizados pelo Atelier 1901, 90% dos clientes tiveram seu primeiro contato com um profissional de arquitetura. “Com uma metodologia inovadora, a incubadora recebe o cliente e faz uma análise do seu perfil e das expectativas para o novo lar. De posse dessas informações, analisamos os profissionais residentes e fazemos um “match” com o cliente, proporcionando um desenvolvimento mais assertivo e preciso do projeto. Todo o processo é acompanhado de perto por arquitetos mais experientes e capacitações técnicas são realizadas com empresas de referência no mercado”, afirma Ismael Zanardini, co-fundador do Atelier 1901.
Para Maria Eugenia a boa arquitetura pode e deve estar presente na cidade construída integralmente. “Por isso, buscamos trazer para todos os nossos empreendimentos, soluções arquitetônicas que colaborem para a construção da cidade de modo a atingir diferentes padrões de público, e, nesse caso, poder contribuir com a iniciativa do Atelier 1901 em capacitar novos profissionais se alinha com todos os valores da nossa empresa”, acrescenta.
“Essa parceria permitiu que os profissionais fortalecessem relações com pessoas-chave, facilitando futuros avanços na carreira”, comenta Thatiane Barros, arquiteta e sócia da incubadora. Para ela, o projeto ajudou a aprimorar os conhecimentos e entendimento do arquiteto para que ele possa se inserir no mercado de trabalho e oportunizou trabalhos desafiadores, apoiados com feedback de desempenho.
O desenvolvimento desses mais de 20 projetos envolveu 14 arquitetos e arquitetas ao longo de 14 meses de incubação, permitindo uma conexão total entre profissionais e clientes. Além de estimular o senso de comunidade, com experiências de integração entre os futuros moradores do prédio que foram convidados para: cafés servidos por baristas locais premiados, degustação de cervejas artesanais locais e uma aula show de sommelier com degustação de vinhos, para que todos tivessem a oportunidade de se conectar e conve