O Sindicato vem implementando ações inovadoras para fortalecimento das suas bases, bem como do setor
por Louise Farias
Assim como existem sindicatos dos trabalhadores de diversos segmentos, também existem os sindicatos patronais, que são entidades constituídas para fins de estudo, coordenação, defesa e representação legal das diversas categorias econômicas no seu território de competência.
O Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Similares do Estado da Bahia, SIMAGRAN, faz parte desse contexto defendendo a categoria econômica do setor de rochas ornamentais que atuam nas áreas de extração e beneficiamento de chapas, além das empresas que comercializam esses produtos para o cliente final.
Desde o ano de 2012, com a entrada da nova diretoria presidida por Marcos Regis, o SIMAGRAN vem implementando ações inovadoras para fortalecimento das suas bases, bem como do setor. O resultado desse trabalho se reflete na conquista do 3° Prêmio de Melhores Práticas Sindicais que é ofertado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) junto com as Federações das Indústrias dos Estados, na Bahia chamada de FIEB.
O sindicato patronal, através da FIEB tem sido um caminho para que os empresários possam expressar suas dificuldades cotidianas, sejam elas no âmbito de tributos, mão de obra qualificada, melhorias estruturais e políticas setoriais. Além disso, esse sindicato dialoga diretamente com o sindicato laboral para o fechamento das negociações das convenções coletivas, instrumentos que regulamentam as condições de trabalho, remuneração, benefícios, direitos e obrigações dos trabalhadores, trazendo, assim, reflexos para toda a economia do setor. Através do sindicato patronal, o empresário pode contar com toda a estrutura que instituições como o SESI, SENAI, IEL e o SEBRAE podem oferecer.
O Presidente do SIMAGRAN destaca a importância do associativismo para o crescimento das empresas. “Apesar de todos os benefícios que temos a usufruir com o sindicato, é muito difícil fazer com que o empresário absorva a ideia do associativismo, e é exatamente por isso que, junto com nossa equipe, procuramos buscar outros produtos e serviços que agreguem ainda mais valor para atraí-los. Oferecemos subsídios para missões empresariais nacionais e internacionais para as principais feiras setoriais, buscamos a implantação de novas tecnologias para a gestão financeira das empresas, tornando-as, assim, ainda mais competitivas, dentre muitas outras. Mas tudo deve partir primeiramente da iniciativa dos empresários em aderirem ao sindicato da sua categoria.”
Para que todas as ações, discussões e pesquisas sejam aplicadas com sucesso, o sindicato precisa de uma receita, e a principal delas é a contribuição sindical anual, que é um imposto compulsório destinado a todas as empresas brasileiras. Esse imposto é recolhido anualmente no mês de janeiro e é proporcional ao capital social da firma ou empresa registrado nas respectivas juntas comerciais ou órgãos equivalentes, como previsto no artigo 580 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não recolhimento do imposto impede a participação em licitações públicas, além de comprometer a rotina administrativa da empresa, que sofrerá restrições ao solicitar empréstimos bancários ou buscar novas parcerias e as contribuições mensais que dão direito à empresa de receber todos os benefícios.
Matéria publicada na versão impressa da revista Sacada.