Uso excessivo de ar-condicionado reduz a umidade do ar, agravando desconfortos respiratórios e irritações na pele
Com a chegada do fim de ano, o calor intenso e o aumento no uso de ar-condicionado se tornam rotina em muitos lares e escritórios. Contudo, uma consequência pouco discutida dessa prática é a redução drástica da umidade do ar em ambientes fechados. Isso pode causar desconfortos como ressecamento da pele, irritação nos olhos e até complicações respiratórias leves.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal para a saúde humana está entre 50% e 60%. No entanto, em locais com ar-condicionado em uso contínuo, essa taxa pode cair para menos de 30%, intensificando os sintomas de ressecamento. O problema é agravado no verão, quando o tempo já é naturalmente mais seco em diversas regiões do Brasil.
Patrick Galletti, engenheiro de climatização e CEO do Grupo RETEC, destaca que o uso de equipamentos de climatização precisa ser acompanhado de cuidados complementares. “A secura do ar em ambientes climatizados não afeta apenas o bem-estar imediato. Ela pode provocar problemas a longo prazo, como agravamento de alergias respiratórias e aumento na predisposição a infecções”, ressalta.
O uso de umidificadores de ar tem ganhado espaço como uma solução prática para esses problemas. Além de restabelecer os níveis ideais de umidade, esses aparelhos ajudam a tornar o ambiente mais confortável, especialmente durante as longas festas de fim de ano. Para quem não possui umidificadores, soluções simples, como posicionar bacias de água ou toalhas molhadas nos cômodos, podem atenuar os efeitos de um ar seco.
De acordo com especialistas, o impacto positivo dos umidificadores é notado principalmente em casas com crianças e idosos, que possuem maior sensibilidade às mudanças climáticas. Outra dica é posicionar o umidificador no local de maior permanência, como salas ou quartos, e combiná-lo a uma limpeza frequente para evitar o acúmulo de mofo e bactérias no aparelho.
Além de benefícios à saúde, o uso de umidificadores também pode melhorar a durabilidade de móveis e objetos sensíveis em ambientes fechados. “A baixa umidade acelera o ressecamento de materiais como madeira e couro, o que pode comprometer móveis e outros itens delicados. A manutenção da umidade adequada é benéfica não só para as pessoas, mas também para o ambiente como um todo”, explica Galletti.
Outra questão importante é o impacto no desempenho de aparelhos eletrônicos. Em ambientes extremamente secos, a eletricidade estática aumenta, podendo afetar equipamentos sensíveis. Os umidificadores ajudam a reduzir a ocorrência de descargas estáticas, protegendo dispositivos como computadores e televisores, especialmente em locais de trabalho e residências com muitos equipamentos conectados.
Patrick Galletti reforça que a conscientização sobre os efeitos da baixa umidade deveria ser mais comum, principalmente em climas tropicais. “Muitas pessoas não associam os desconfortos de fim de ano, como nariz entupido e pele ressecada, ao uso do ar-condicionado. Ao mesmo tempo, não dá para simplesmente cortar o ar quando dependemos dele para nosso conforto térmico. Incorporar umidificadores na rotina pode ser a chave para equilibrar saúde e conforto, garantindo um bem-estar essencial nessa época”, conclui.
Sobre o Grupo RETEC
O Grupo RETEC é referência, há mais de 40 anos, no setor de climatização e refrigeração no Distrito Federal e Goiás, oferecendo soluções integradas para instalação de ar-condicionado, ventilação, isolamento térmico e renovação de ar. Com uma equipe altamente qualificada e parcerias com fabricantes líderes, a empresa garante acesso às tecnologias mais avançadas e inovadoras do mercado. Oferecendo suporte técnico especializado e produtos com pronta-entrega, o Grupo RETEC está comprometido com a excelência, inovação e satisfação de seus clientes em projetos de diferentes portes.
Sobre Patrick Galletti
Patrick Galletti é Engenheiro Mecatrônico, pós-graduando em Engenharia de Climatização e estudante do curso “O impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas”, pela Universidade de Harvard. Possui experiência em engenharia de orçamento, gerenciamento de riscos de construções, obras e operações offshore em uma das maiores empresas do Brasil, além de oito anos de atuação no mercado de climatização. Atualmente, é CEO do Grupo RETEC, uma empresa pioneira e referência com mais de 42 anos de atuação no mercado de AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração).