Vocação ou necessidade: o lado B do empreendedorismo

O número de microempreendedores individuais cresceu 18% até outubro de 2020, em meio a 16,4% de desemprego 

2020 foi pródigo na criação de pequenas empresas; engrenagem é movida pela necessidade e perda de renda dos brasileiros. Crédito: Tiago Araújo|Você S/A

2020 foi pródigo na criação de pequenas empresas. A estimativa do Sebrae e do Global Entrepreneurship Monitor é de que o Brasil deve atingir o maior patamar de pessoas começando um negócio, com impressionantes 25% da população envolvida na abertura de novas empresas. Mas não se trata de algo para comemorar, porque esses números escondem um problema: o desemprego, que é recorde e supera 14%.

São 13,8 milhões de brasileiros que não conseguem trabalho. Entre aqueles com 18 a 24 anos, pior ainda: 16,4% de desemprego. E são justamente eles os que mais abriram empresas durante o auge da Covid-19 no último ano. Além disso, um estudo do Conselho Nacional da Juventude identificou que quatro em cada dez jovens tiveram redução ou perda da renda durante a pandemia.

País tem 11 milhões de MEIs
O número de microempreendedores individuais cresceu 18% até outubro. Veja o levantamento no gráfico abaixo. | *Por Juliana Américo e Monique Lima/Você S/A

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