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Na última terça-feira (19), a Comissão de Agricultura e Políticas Rurais da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) convidou os produtores e representantes do setor privado, do legislativo, do Governo e da academia para reunião da cadeia produtiva de florestas plantadas que foi realizada Sala das Comissões Luís Cabral. O objetivo era discutir e buscar formas de atendimento das demandas locais, nacionais e internacionais por produtos de madeira, de forma a gerar empregos, impostos e outros benefícios sociais, ambientais e econômicos para a Bahia.
A reunião contou com fala da presidente da comissão, Deputada Jusmary Oliveira; além da apresentação do setor florestal na Bahia – oportunidades e desafios – pelo diretor da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade. O representante do Fórum Florestal da Bahia, Márcio Braga, mostrou como o setor já dialoga com as comunidades e as cidades que têm operações florestais. Por fim, a professora Gabriela Narezi apresentou o projeto de pesquisa e extensão “Desenvolvimento Socioambiental para a Agricultura Familiar (DSAF)”.
“É crescente a demanda por produtos de madeira em todo o mundo e o Brasil – e a Bahia – detém as condições de competitividade para aproveitar estas novas oportunidades. Importantes setores da economia baiana, como mineração, papel e celulose, construção civil, móveis, energia de biomassa, e processamento de grãos, precisam de madeira para seus processos produtivos e, por isso, nosso setor é cada vez mais demandado”, informa Andrade.
O diretor da ABAF apresentou como o segmento florestal da Bahia tem crescido e o que mais tem condições de continuar crescendo e contribuir (a curto e médio prazo) para o desenvolvimento do estado, seja do ponto de vista econômico, social ou ambiental. “Nosso setor contribui para o desenvolvimento do estado, especialmente no interior. Tudo isso pode ser comprovado pelo índice Firjan de municípios que é superior nas cidades que detém maiores investimentos florestais. Queremos apresentar essas oportunidades de investimento e como todos podemos auxiliar para que o setor de florestas plantadas continue contribuindo com o crescimento e desenvolvimento do estado e, principalmente, para a atração de investimentos para o interior, avançando no processo de desconcentração da economia”, acrescenta.
PAFS – A ABAF também mantém – em parceria com a ADAB – o Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS) vem trabalhando os temas: uso múltiplo da floresta plantada; regulamentação ambiental das propriedades rurais (Código Florestal/ CAR/ Cefir); integração lavoura, pecuária e floresta (iLPF)/Plano ABC; preservação dos recursos hídricos; prevenção e controle de incêndios florestais; controle de gado nas áreas de preservação; combate ao carvão ilegal; e programa fitossanitário de pragas.
Para isso foi elaborado um programa de comunicação e foi montada e orientada uma equipe de engenheiros (agrônomos e florestais) que vem trabalhando com uma estrutura com veículos, equipamentos audiovisuais, campanha publicitária e material informativo. Desde 2016, o PAFS já percorreu 243 mil quilômetros; realizou 200 treinamentos em 180 comunidades; instruiu cerca de 8 mil produtores rurais de frutas, eucalipto, café, entre outras culturas, da região e estudantes.
ABAF: A associação representa as empresas de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Por isso, a ABAF fomenta a pesquisa, investe na coleta e tabulação de dados, a exemplo do anuário Bahia Florestal. A indústria de base florestal usa a madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, celulose solúvel, papel, ferro liga, madeira tratada, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. A madeira utilizada é plantada e é considerada uma matéria-prima renovável, reciclável e amigável ao meio ambiente, à biodiversidade e à vida humana.
Fonte: Comunicação ABAF