Financiamento de imóvel: como organizar o orçamento? Confira dicas importantes

Saiba como fazer um financiamento de imóvel e organizar seu orçamento para pagar as parcelas dentro do prazo indicado

O segredo é ter planejamento e compreender o funcionamento do crédito imobiliário. | Foto: Steve Buissinne/Pixabay

Se você deseja adquirir um imóvel, seja uma casa ou apartamento, é possível realizar um financiamento para poder quitar o valor acordado.

O financiamento, de modo geral, é um serviço de empréstimo financeiro oferecido por instituições bancárias.

Nesse caso, os compradores utilizam o recurso concedido no financiamento para comprar o imóvel e arcam com o pagamento mensal de parcelas ao banco que concedeu o dinheiro solicitado.

A quantia, o prazo para pagamento e outras condições são acordadas entre as partes de acordo com a necessidade do cliente.

No entanto, a Taxa Selic, uma taxa básica de juros, é aplicada ao financiamento dos imóveis e, atualmente, encontra- se no valor de 2,75% ao ano.

Esse é um indicativo crucial para saber qual o melhor momento de adquirir um imóvel e, por estar reduzido, agora é o melhor momento para comprar a casa ou o apartamento dos sonhos.

Porém, antes de sair correndo para comprar seu imóvel novo ou usado é importante fazer um planejamento financeiro a fim de conhecer sua realidade econômica a curto, médio e longo prazo.

Além disso, o planejamento financeiro é importante para que a escolha do imóvel atenda suas expectativas e não cause frustrações.

Antes de tudo é importante ter o apoio de um profissional para compreender o funcionamento do crédito imobiliário, dos processos indispensáveis para a compra de um imóvel, bem como as documentações necessárias para as negociações.

Providenciar uma reserva financeira também é importante para arcar com possíveis custos de processos burocráticos que garantem a efetivação da compra do imóvel. Além disso, pode ser necessário gastar com reformas, mobílias e decorações após a compra da casa ou do apartamento.

Outro fator essencial para o planejamento financeiro é ter consciência de quanto da sua renda é possível comprometer para pagar as parcelas do financiamento contratado.

Geralmente é indicado não ultrapassar 30% da renda familiar bruta. Também é importante determinar um prazo adequado a sua realidade financeira para quitar o empréstimo.

Os clientes também devem ter ciência de que pode ser realizada uma análise cadastral por parte das instituições bancárias. A intenção desse procedimento é verificar se os pagadores são ou não inadimplentes perante os órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.

Se não for encontrado nenhum impedimento, a instituição financeira poderá conceder o crédito solicitado dentro do prazo indicado em contrato. Caso contrário, o pedido pode ser cancelado.

Nesse caso, é importante não ter dívidas pendentes e garantir o pagamento em dia de todas as contas.

Além do planejamento financeiro é importante conhecer os tipos de financiamentos disponíveis no mercado para a compra de imóveis. Entre os recursos mais conhecidos estão o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Também é possível realizar acordo direto com a construtora.

Sabendo qual é o financiamento mais adequado para suas necessidades, bem como ter definido um planejamento financeiro coerente com sua realidade econômica, é hora de procurar por uma imobiliária e escolher a casa ou o apartamento dos sonhos.

Nessa etapa é importante fazer um levantamento dos imóveis que se enquadram nas características e condições que atendem sua necessidade, como orçamento, tamanho, localização, entre outros.

Além disso, é super importante que a residência esteja regularizada e com todas as documentações em dia, como a certidão atualizada de Registro de Imóveis.

Ainda sobre o financiamento, é importante consultar diferentes instituições para saber qual proposta atende melhor suas necessidades e possibilidades financeiras. Devem ser analisadas as taxas, os juros e outras condições importantes determinadas em contrato.

Vale lembrar que as instituições financeiras não podem cobrar juros maiores que 12% ao ano, mas existe um limite no valor do financiamento.

Além disso, o financiamento feito diretamente com as construtoras garante maior flexibilidade na hora de negociar.

A última recomendação, mas não menos importante, é dar um valor de entrada significativo, cerca de 20% do valor total, pois os bancos financiam até 80%. Contudo, esse processo só deve ser feito se for adequado a sua realidade financeira. | Por Julia de Paula/No Detalhe

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