IGP-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou variação de 2,94% em março, a maior para o mês desde 1994
O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou variação de 2,94% em março, percentual superior a fevereiro, quando foi apontada taxa de 2,53%. O resultado representa a maior variação para o mês de março desde 1994. Utilizado para reajustar os aluguéis, o indicador acumula em 2021 inflação de 8,26%, enquanto a somatória dos últimos 12 meses é de 31,10%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 3,56% em março, ante 3,28% em fevereiro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 2,50% em março. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 1,25%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,86% para 0,72%, no mesmo período.
O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,28% em março, ante 0,75% no mês anterior.
O grupo Bens Intermediários foi de 4,67% em fevereiro para 6,33% em março, impactado principalmente pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 6,77% para 18,33%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 3,72% em fevereiro para 2,11% em março.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apura a variação do varejo e representa 30% do índice, subiu 0,98% em março frente a 0,35% em fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,45% para 3,97%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 2,00% em março, ante 1,07% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (2,39% para 4,44%), Serviços (1,05% para 0,69%) e Mão de Obra (0,03% para 0,28%).