Arquitetos criam projeto de educação continuada para a área de arquitetura
Com o intuito de oferecer aos estudantes e arquitetos recém-formados o conhecimento prático sobre a área em que irão atuar futuramente, o movimento “Plim” lança sua primeira oficina, que acontece dia 31 de agosto, no Espaço Décor, em Feira de Santana. O projeto é idealizado por Milla de Oliveira, Erika Moisinho, Tito Coccorese e Renata Araújo e surgiu a partir das percepções sobre a falta de mão de obra preparada nos escritórios de arquitetura.
De acordo com a arquiteta e conselheira do CAU na Comissão de Ética, Milla de Oliveira, a compreensão sobre a falta de conhecimento prático dos estudantes e recém-formados se tornou algo recorrente entre os profissionais da área. “As primeiras conversas partiram da nossa vivência nos nossos escritórios. A gente sentia os estagiários um pouco desestimulados, e nós precisamos de uma mão de obra muito qualificada para que os projetos tenham andamento. Então nós começamos dentro dos nossos escritórios a fazer as nossas próprias oficinas e treinamentos, e posteriormente tornamos isso um negócio”, comenta.
Através de oficinas práticas, com ênfase na ética profissional, os idealizadores irão compartilhar as experiências vividas profissionalmente, em suas respectivas carreiras, além de abordar diversos temas que envolvam a arquitetura. Com vagas esgotadas, a primeira oficina tem como proposta discutir a “Experiência com a luz no ambiente interno”, e traz como facilitadora a Lighting Designer e arquiteta Priscila Pacheco.
Segundo Milla de Oliveira, o Plim se diferencia dos demais espaços de formação por oferecer conhecimento com maior atenção à formação prática, de acordo com as exigências do mercado. Para o futuro, os idealizadores pretendem criar uma escola que alinhe a arte da criação arquitetônica com as plataformas de elaboração de projetos. “Temos planos de criar um espaço próprio, onde nós tenhamos várias oficinas acontecendo. Isso vai ser uma referência até para os escritórios contratarem, pois tornará o profissional mais engajado, além de ter a nossa formação no currículo”, expõe.
Por Vanêsa Nazario