A matemática do arquiteto é a soma da arte com o bem-estar
Por Silvana Ferraz
A paixão pela arquitetura iniciou ainda na juventude, quando Emanuela Cavalcante começou a enxergar a beleza por detrás do mundo: ruas, calçadas, parques, na forma como os espaços dialogam entre si. Ao observar como a arquitetura se comporta nas composições fotográficas, passou a entendê-la como uma arte.
Recém chegada ao mercado de Feira de Santana, a arquiteta traz para a cidade uma gama de experiências adquiridas na elaboração de projetos realizados em Porto Seguro, Eunápolis e Maceió.
Formada em arquitetura e urbanismo pelo Centro Universitário CESMAC, em Maceió – Alagoas, Emanuela adquiriu experiência na concepção de projetos residenciais e comerciais. Além disso, a arquiteta estagiou num escritório que investia em cursos de capacitação profissional. Design de interiores, especialização em planejamento mobiliário e curso de capacitação em Milão foram fundamentais para a formação dela.
Os ambientes projetados por Emanuela têm uma leitura muito dinâmica. “Não pode faltar em meus projetos volumetria. Busco sempre aplicar detalhes finos, o fosco também se casa bem com minhas produções. Gosto de obras de arte; a depender do perfil do cliente, eu insiro alguns elementos indispensáveis na concepção do ambiente”, conta.
Para ela, arquitetura é tudo. “A arquitetura está presente em várias áreas. Tanto nas áreas urbanas, como nas residências e comércio. A partir do momento que você se levanta, que depende daquele espaço para circular, depende de funcionalidade, que você precisa de ambientes interligados, você respira arquitetura. A matemática do arquiteto é uma soma do bem-estar com a arte que conseguimos transformar em conforto, satisfação e beleza”, afirma.
Segundo a jovem arquiteta, a arquitetura trata de um envolvimento mais aprofundado em comportamentos e composições de cores. “Eu vejo que cada tipo de trabalho que nós desenvolvemos, seja na área corporativa ou de residência, precisamos estudar o perfil do cliente para desenvolver o projeto. Eu diria que o arquiteto precisa ser um pouco psicólogo para poder entender o cliente e extrair todas as informações necessárias para a concepção de um bom projeto”, analisa.
Emanuela gosta de uma arquitetura simples, com traços bem feitos, respeitando a ergonomia dos ambientes. O estilo contemporâneo define a jovem arquiteta, mas o que predomina em seus projetos é o gosto do cliente. Ela ressalta que o estilo de cada cliente é o determinante para a concepção de um bom projeto. Além de ser fiel aos desejos do cliente, os projetos da jovem arquiteta respeita as condições do investimento. Seus projetos se ajustam às necessidades e condições do cliente, visto que ele não pode correr riscos de gastar mais do que foi previsto no orçamento.