“Com calma e serenidade, tudo chega para os bons profissionais”, ensina a arquiteta Camila Lima

Tive um grande mestre, o professor Marcus Moraes. Ele me incentivou muito. E foram seus ensinamentos que despertaram o meu interesse pela área.

Arquiteta Camila Lima

Formada em arquitetura em 2006, Camila Lima vem se destacando no mercado feirense com a realização de excelentes trabalhos. Segundo ela, a escolha da profissão se definiu ainda na época da escola. “Sempre gostei dessa arte de transformar. Tive um grande mestre, o professor Marcus Moraes. Ele me incentivou muito. E foram seus ensinamentos que despertaram o meu interesse pela área. Ele me ensinou a traçar”, relembra.

Para a arquiteta, o que mais a atrai na profissão é a utilização dos espaços, o poder de transformar e criar algo inusitado. “Identifico-me com residências, principalmente as menores. Acho isso muito desafiador. O que me fascina é a possibilidade de transformar um espaço pequeno em um ambiente confortável e aconchegante”, revela.

Na concepção de Camila Lima, a satisfação de um cliente exigente é o maior reconhecimento que um profissional pode ter. “Uma vez um cliente me procurou para que eu elaborasse o projeto de uma casa em estilo neoclássico. Meus traços são muito simples, modernos e contemporâneos, mas, mesmo assim, aceitei o desafio. Demorei muito para entregar esse projeto, mas o cliente ficou muito satisfeito. E eu muito feliz ao saber que fui a quinta profissional a realizar o projeto e que o meu havia sido o escolhido”, conta.

Camila Lima acredita que o mercado de Feira de Santana está em amplo desenvolvimento e precisando de mais profissionais. “Venho percebendo que tem crescido o número de pessoas que estão buscando a orientação de arquitetos, com o objetivo de realizar algo mais arrojado”, afirma.

De acordo com a arquiteta, para ingressar nessa área, é preciso ter paciência e perseverança, já que o reconhecimento costuma tardar um pouco. “Com calma e serenidade, tudo chega para os bons profissionais. É preciso sempre estar inovando, pesquisando, estudando e, acima de tudo, buscando entender o cliente. Na arquitetura, não basta só o profissional saber desenhar e interpretar”, ensina.

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