Com 1.8 bilhões de visualizações no TikTok a hashtag #transiçãocapilar é um dos temas mais procurados por brasileiros na rede social
O conceito de interromper o uso de alisamentos químicos para voltar aos fios naturais acumula índices de bilhões no TikTok: a hashtag #transiçãocapilar, que reúne os conteúdos da rede social sobre o tema, soma mais de 1,8 bilhões de visualizações. Mas se por um lado existe a grande vontade de assumir a beleza natural e abraçar a autenticidade, por outro, ainda há muitas dúvidas e lacunas de informação para quem está iniciando, além do desafio de aguardar o período de pelo menos 2 anos, tempo médio para concluir a transição, e os fios recuperarem a textura e curvatura natural.
Com experiência de quem já passou duas vezes pelo processo e atende diariamente clientes que desejam realizar esse sonho, a embaixadora da Keune Haircosmetics e referência global em cabelos crespos e cacheados, Bianca Hulmann, alerta sobre 4 erros muito comuns que devem ser evitados por quem está passando pela transição.
De acordo com a expert, é necessário parar com todas as formas de alisamento, incluindo as ferramentas térmicas, como secador e prancha. “É essencial que você redescubra seu cabelo e entenda o seu tipo de curvatura e textura. Muitas pessoas param de usar químicas mas ficam reféns do alisamento com secador que, quando feito com muita frequência em um cabelo cacheado, altera a estrutura do fio. Isso significa que mesmo secando naturalmente o cabelo não estará 100% em sua forma original”, comenta Bianca.
Outro erro comum é não investir em produtos que funcionem para o seu tipo de cabelo. “Cabelos com curvatura possuem necessidades específicas, geralmente são mais finos e porosos. Boa parte das pessoas antigamente, acabavam alisando o cabelo por falta de informação e também de produtos específicos, pois a oferta era muito limitada. Felizmente, hoje o mercado já apresenta opções para esse público, como a linha Confident Curl, lançada pela Keune.”, conta Bianca.
A cabeleireira também ressalta que não descobrir a forma ideal de finalização é um fator que muitas vezes influencia no desânimo e frustração em seguir com a transição. “Quem passa pela transição capilar sabe que é um processo desafiador de erros e acertos. Cada textura de cabelo é única e aprender como exaltar essa beleza individual demanda tempo, paciência e muitos testes. Existem diferentes técnicas de finalização e entender qual é mais assertiva para o resultado desejado – mais volume ou mais definição, por exemplo, é imprescindível nesse processo de redescoberta e de aceitação da imagem”, diz.
Bianca também ressalta que um cabeleireiro especialista será um grande aliado durante essa jornada, por isso, não deixe de procurar um. Afinal, ele poderá auxiliar a entender o tipo de fio e necessidades, além de contribuir para escolhas inteligentes e que facilitem o processo.
“Durante meu processo de transição capilar, fui cortar o cabelo com um profissional que não sabia usar o difusor para secar. Ele optou por fazer uma escova que acabou ativando resíduos químicos de alisamento que ficaram no meu fio. No dia seguinte, meu cabelo já não cacheava mais e eu perdi tudo o que havia conquistado naqueles oito meses. Essa falta de informação prejudica tanto o profissional, quanto o cliente”, comenta.
Sabemos que não é um processo rápido que acontece de um dia para o outro, podendo levar até dois anos para ser concluído. Exige paciência e consciência de que o cabelo irá passar por diversas fases e texturas, o que faz com que muitas pessoas acabem desistindo no caminho. Um cabeleireiro especialista será um grande aliado na jornada e poderá te auxiliar a fazer escolhas inteligentes que facilitem o processo.
Por fim, a embaixadora da Keune dá um conselho: “a transição capilar nos lembra que a verdadeira beleza reside na aceitação de quem somos. Portanto, seja qual for o seu tipo de cabelo, esse processo é uma oportunidade para abraçar e mostrar ao mundo a beleza única e incrível que só você possui”.
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