Sem fins lucrativos, a associação completa duas décadas de promoção e transformação social
A Associação Fábrica Cultural comemora 20 anos na próxima sexta-feira – 29 de março – mesma data do aniversário de Salvador, que completará 475 anos de fundação. Sem fins lucrativos, a associação festeja duas décadas de promoção e transformação social por meio de ações que articulam educação, cultura e sustentabilidade. São ações de sucesso como o Acelera Iaô, projeto de capacitação de afroempreendedores, Programa Artesanato da Bahia, em parceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre, e o Mercado Iaô, evento que popularizou a Fábrica Cultural, por reunir música, artesanato, gastronomia e diversas manifestações culturais.
Estabelecida em um casarão histórico dentro de uma área de 7.000 m², na Ribeira, a Associação Fábrica Cultural é uma entidade privada, sem fins lucrativos. Fundada em 29 de março de 2004, pela cantora e ativista Margareth Menezes, a instituição é presidida por Joel Miguez e dirigida por Jaqueline Azevedo, que segue o legado da entidade de criar parâmetros que visam desenvolver, integrar, ampliar e fortalecer a Península de Itapagipe. A missão ganhou amplitude devido ao grande desejo por parte da instituição de atender às necessidades da população.
A sede da Fábrica Cultural, também é conhecida como Mercado Iaô, evento multicultural que promove a cultura da Bahia em diversas áreas, com música, gastronomia, artesanato e artes plásticas. O evento ganhou 38 edições, com eventos realizados em cinco temporadas. O Mercado Iaô de Verão recebeu grandes nomes da música, como Maria Bethânia, Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Gilberto Gil e Elba Ramalho.
Com o sucesso nos eventos de verão, o projeto ganhou edições de Primavera, Junino e vem realizando o Iaô Bailinho Infantil, no Carnaval. Em todas as edições, o espaço tem como principal foco receber os empreendedores do Acelera Iaô e Rede Iaô, envolvendo principalmente as comunidades da Cidade Baixa.
Em 2008, a Associação Fábrica Cultural iniciou suas atividades desenvolvendo projetos nas áreas de educação, cultura e produção sustentável com foco na infância, juventude, nas famílias e nos núcleos produtivos locais. A Península de Itapagipe é composta por 14 bairros, alguns deles com forte apelo turístico, como o Bonfim e a Ribeira, outros com expressiva condição de desordenamento urbano e vulnerabilidade econômica.
Por meio de metodologia própria, a Fábrica Cultural intervém no cenário da Economia Criativa e do empreendedorismo e expande sua atuação para toda a Bahia por meio de ações de qualificação e geração de renda. Inovação, criatividade e futuro são pilares da associação que constrói um futuro com compromisso social, que promove o reconhecimento da instituição no país.