Luciano Zanardo desenvolve jardim com conceito de Xeropaisagismo

O Jardim dos Dragoeiros, idealizado por Luciano Zanardo, ressalta a importância da sustentabilidade ao revelar o conceito do Xeropaisagismo, a partir de plantas xerófitas, que exigem pouca água e têm alta resistência a ventos fortes e doenças. Com 100 m², o jardim marcou a estreia do escritório Zanardo Paisagismo na CASACOR São Paulo 2019.
Favaro Jr.

O Jardim dos Dragoeiros, idealizado por Luciano Zanardo, ressalta a importância da sustentabilidade ao revelar o conceito do Xeropaisagismo, a partir de plantas xerófitas, que exigem pouca água e têm alta resistência a ventos fortes e doenças. Com 100 m², o jardim marcou a estreia do escritório Zanardo Paisagismo na CASACOR São Paulo 2019.

Baseado no tripé “Sustentabilidade, Tecnologia e Afeto”, que norteou a 33ª edição do evento, o espaço revela um mix interessante de formas e tons, que estimula todas as sensações ao apresentar espécies exóticas, entre elas, três plantas xerófitas e duas nativas.

Entre as espécies xerófitas estão a Dracaena Draco, conhecida popularmente como dragoeiro, variedade em maior número no projeto, 8 no total; a Euphorbia Tirucalli também conhecida como Aveloz-Palito-de-Fogo, que está no jardim do hall de entrada do ambiente; e Sansevieria Trifasciata, a popular “Espada de São Jorge”.

Há também a presença de duas representantes nativas, que ressaltam a beleza da flora brasileira e reforçam a ideia de afeto e apego às raízes: a Erythrina Speciosa, também conhecida como Mulungu (destaque central do espelho d’água); e Cortaderia Selloana ou Capins-dos-Pampas (na fachada da casa).

“Enquanto os dragoeiros representam a força e a determinação do ser humano, a erytrina simboliza a essência, a singularidade e o respeito do ser humano às diferenças existentes”, afirma Luciano.

Além de estar alinhada com a proposta da Casa Cor 2019, o uso das xerófitas também se dá devido a forte tendência do cultivo dessas espécies nas grandes cidades, portanto um novo formato de projetar o paisagismo residencial. “A escolha das plantas, tanto as xerófitas como as nativas, teve como objetivo conscientizar a todos sobre uma nova forma de projetar os jardins, a partir do cultivo de tipos que necessitem de pouca água na rega, além de ressaltar a importância da flora brasileira das em nossas casas”, conclui o paisagista.

Fonte: DC33 Comunicação

Leia também

Em destaque