Edificações de alvenaria consomem 500 litros por m2, enquanto alternativas como o Light Steel Frame gastam apenas 5 litros
O tempo seco e a falta de chuvas estão levando diversos pontos do Brasil a uma nova crise hídrica. Só em São Paulo, ao menos 53 cidades estão em situação de emergência, segundo a Defesa Civil Estadual. Municípios importantes da região, como Bauru e Atibaia, já adotaram medidas de racionamento e até distribuição de água potável para atender à população. Em meio a esse panorama, todos os setores da sociedade precisam repensar seus hábitos e buscar maneiras mais sustentáveis de atuação. E um dos que mais consome recursos hídricos é o da construção civil.
Segundo levantamento do World Business Council for Sustainable Development (Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, em tradução livre), o mercado de construção é responsável por cerca de 5% do consumo global de água. Diante da situação atual, projetos que reduzem ou zeram a utilização de água em seus processos chamam a atenção. Um deles é a construção a seco. Nesse meio, o modelo com utilização de Light Steel Frame é mais sustentável e tem como principal destaque a economia de recursos hídricos. Enquanto uma construção de alvenaria consome 500 litros por m2, um metro quadrado de construção a seco consome apenas 5.
“Nosso setor precisa urgentemente adotar novas medidas e métodos mais sustentáveis, que utilizem menos recursos. Fomos os primeiros a trazer o Light Steel Frame para o Brasil, que consome 90% menos água do que os métodos tradicionais”, afirma Caroline Siqueira, vice-presidente de um grupo pioneiro no uso da técnica no país, o Innova Steel. A executiva destaca também outras vantagens da tecnologia, como rapidez na construção, menos geração de resíduos e aprimoramento acústico e térmico.
Mas, mesmo com esses diferenciais, apenas cerca de 4% das obras no Brasil utilizam o sistema – o que revela um potencial enorme de crescimento do modelo nos próximos anos, inclusive. Uma das dificuldades, no entanto, é a legislação nacional, que só permite construções de no máximo quatro andares com o material. Ainda assim, dados da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) mostram um crescimento de 60% no uso da tecnologia no país nos últimos anos. Um avanço que deve se intensificar diante do cenário que se desenha nacionalmente.
“A construção é um segmento milenar, que precisa ser modernizado. O planeta clama por mudanças e não podemos esperar pelas crises para agir. Com 12 anos de experiência no mercado, temos nos esforçado para fazer a nossa parte”, conclui Caroline.
Sobre o Grupo Innova Steel
Fundado em 2012, o Innova Steel é o maior grupo totalmente verticalizado no segmento da construção industrializada no Brasil. Importou a utilização do Steel Frame dos Estados Unidos, adaptando às necessidades do mercado nacional e latino-americano. Liderado pelos irmãos Heverton Cardoso e Caroline Siqueira, tem como propósito criar um novo padrão na construção civil, rompendo com o convencional e trazendo soluções inovadoras para o mercado. A empresa soma mais de 570 mil m2 de obras realizadas e é formada por seis marcas que compartilham um objetivo comum: o crescimento contínuo.
Após reformulação, em 2023, fazem parte do Grupo Innova Steel hoje: a PlacLux, que fabrica materiais para construção a seco; as Lojas Steel Home, que vendem esses produtos e as principais marcas através de lojas próprias e franqueadas; a Steel Pro, responsável pelo Centro de Formação para profissionais da área; a Innova Capital, um fundo de investimentos voltado ao setor de construção; a Steel Tech, que trabalha com engenharia e execução de obras; e o ENICS – o Encontro Nacional da Inovação na Construção a Seco, que é o principal evento de fomento ao crescimento e incentivo à inovação dentro do mercado da construção industrializada.