Segundo a profissional, o designer de interiores tem a técnica para identificar e interpretar os desejos
por Silma Araújo
Dedicada ao mundo das artes, a designer de interiores Vica Carvalho conta que este foi um dos motivos que a fez pensar a profissão. “Sempre estive de certa forma ligada à arte, sou artesã, e foi a partir dessa vivência que decidi fazer o curso da EBADE (Escola Bahiana de Arte e Decoração), em Salvador”, conta.
Vica lembra que a sua volta a Feira de Santana, após a conclusão do curso, foi fundamental para o início da sua carreira. “Após os dois anos que passei estudando, vim para Feira, no ano passado. Percebi que o mercado é muito favorável, porque, levando em consideração que as pessoas estão descobrindo o trabalho do profissional de designer de interiores, temos todo esse público para conquistar e mostrar o melhor que temos a oferecer”, destaca.
Sobre o primeiro trabalho realizado, a designer mostra que o diálogo com a cliente foi fundamental para concluir o projeto com sucesso. “No início foi um desafio. A proposta foi decorar a loja infantil de uma prima, a Amoreco. Com um misto de ideias e vontades, tivemos que organizá-las para desenvolver e concretizar as propostas. Ao final, foi extremamente gratificante ver que todo o processo de criação e execução foi válido, resultando na satisfação da cliente”, revela.
Para Vica, o designer de interiores tem a técnica para identificar e interpretar os desejos, harmonizando com o estilo de vida das pessoas a forma de uso do ambiente com a praticidade e funcionalidade. Por isso a atenção em todos os detalhes, tanto do local quanto dos projetos do cliente, é imprescindível. “Acredito que a pessoa tem liberdade para fazer em seu espaço aquilo que desejar. Nós apenas damos as orientações de algumas restrições, se houver necessidade”, pondera.
Vica considera que o entrosamento com o grupo de designers de interiores, formado recentemente na cidade, foi um ponto fundamental para o seu desenvolvimento no mercado. “O grupo tem sido muito importante para mim, porque nele podemos conversar, discutir, trocar experiências com as integrantes e ajudar no desenvolvimento”, salienta.
Matéria publicada na versão impressa da revista Sacada.