Na proposta minimalista de decoração, o menos é mais
Cores sóbrias, piso livre, poucos elementos dispostos e aparência clean. Esta é a decoração minimalista, tendência que vem conquistando cada vez mais adeptos por priorizar a funcionalidade e praticidade nos espaços. Tudo que é supérfluo e excessivo perde a vez nessa proposta. Ficam no mobiliário as peças que entregam comodidade e conforto, aquelas que realmente tem utilidade e são essenciais no ambiente.
A valorização do design de produtos presentes é uma característica dessa estética, já que itens puramente decorativos são minoria. Assim, a escolha de futon (cama baixa estilo oriental) no lugar da cama comum e do cabideiro no quarto substituindo o armário são algumas soluções adotadas (mas não há uma regra).
A sensação de conforto visual e relaxamento é uma prioridade. Branco, preto, cinza, nude, off white e azul são cores muito presentes nos interiores minimalistas, em variações suaves e com uma tendência monocromática. Design com traços ortogonais, linhas retas e padrões geométricos predominam. A simplicidade também traz mais praticidade para quem opta por esse estilo de decoração. O resultado é um espaço elegante e sofisticado.
A ausência de um armário está conectada a um número restrito de roupas. Menos objetos de decoração resultam em menos compras, por exemplo. Mais do que um tipo de decoração de interiores, o minimalismo é um estilo de vida, um conceito que valoriza o autoconhecimento, estando oposto ao consumismo e aos sentimentos vis.
A ideia não é puramente viver com pouco nem adquirir produtos sem qualidade, mas ter liberdade, saber aproveitar e viver com o essencial. Evitar desperdícios e, por consequência, ter responsabilidade ambiental. O minimalismo “nasceu” como uma manifestação artística ao fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão, e ganhou novos significados com o passar do tempo. E aí, gostou?